Sexo@Cidade,
para gostar de ler
No final do ano passado ganhei da Secretaria de Turismo
da Prefeitura do Recife um exemplar de Sexo@Cidade, de Flávia de
Gusmão. Foi o melhor agrado que recebi dessa instituição (a
prefeitura) para a qual trabalho desde 2007. Teve um ano que essa
mesma secretaria me deu um panetone vagabundo (coisa ruim não
esquecemos jamais!). Não consigo pensar mal de quem não me
presenteia... mas se me der presente ruim, não espere vibrações
positivas!
Flávia de Gusmão deve ter um monte de fãs,
especialmente em Recife. Sou leitor de suas colunas gastronômicas e
das crônicas Sexo@Cidade, que começou em dezembro de 2000. Passados
12 anos, evoluímos juntos como pessoas, a colunista e seus leitores.
Muita gente acha a coluna com teor feminista, mas eu
acho que vai muito além disso. Ela sabe comentar as realidades das
relações humanas de maneira tão tragicômica, que qualquer pessoa
pode se identificar. O personagem camixa-xadrez, espetava de forma
bem-humorada o macho previsível, de comportamento machista
padronizado.
Inteligência também se caracteriza por visão
realista, sensibilidade e bom humor. Essas qualidades de Flávia de
Gusmão transparecem num texto sério, verdadeiro, bem-humorado e até
tocante, nos provocando reflexões sobre a frondosa árvore da
solidão humana.
O maior mistério é a escolha do número cabalístico
101, quando ela deve ter escrito mais quinhentas crônicas. Esse é
aquele tipo de livro para a coleção “Para gostar de ler”.
Recomendo com entusiasmo!
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